Desabastecimento decorre do protesto de caminhoneiros, que pedem a redução do preço do combustível e interditam vias em todo o estado.
Em Paragominas, no sudeste do Pará, o reflexo do protesto dos caminhoneiros chegou até as bombas de gasolina e etanol. Desde o começo da tarde desta quinta (22) pelo menos onze postos não tinham mais combustíveis, segundo visita in loco da reportagem da TV Liberal. As filas de carros e motos, no entanto, permaneciam grandes.
Caminhoneiros interditam diversas rodovias do Pará (Foto: Reprodução / PRF)
Já em Parauapebas, distante mais de 700 quilômetros da capital, o número de postos sem combustível já chega a três. O motivo nos dois casos são os bloqueios das vias federais, que chegam a sete, e estaduais, que já somam oito pontos de interdições. Em Carajás, no Sul do Pará, a Infraero informou que também não tem querosene no aeroporto.
O protesto dos caminhoneiros começou na última sexta-feira (18), quando a Petrobras anunciou mais uma alta do valor nas refinarias, a categoria começou a mobilização em vários estados do país. Na semana passada, foram cinco reajustes diários seguidos. As paralisações começaram na segunda-feira (24).
Ao G1, o Sindicombustíveis informou que o abastecimento de combustíveis da Região Metropolitana de Belém está normalizado até o presente momento, não havendo registro de nenhum estabelecimento com a comercialização de comprometida por falta do produto.
Nas regiões de integração, o quadro de abastecimento é variável. Nos municípios do Baixo Amazonas, a revenda está normal. Já nas regiões nordeste a sudeste do estado, a distribuição de combustíveis está sendo afetada por protestos de caminhoneiros, sendo que alguns postos já se encontram com estoques baixos do produto. Filas de motoristas em busca de combustível se formam em diversos postos do Pará.
Portal do Oeste News
G1 Pará
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