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quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Médico acusado de pedofilia e estupro de vulnerável é condenado a 22 anos de prisão.


Álvaro Magalhães e duas mulheres foram presos em julho deste ano na Operação 'Anjo da Guarda'. As duas mulheres presas receberam pena de 14 anos, cada.

O médico Álvaro Cardoso Magalhães, preso na operação “Anjo da Guarda” deflagrada pela Polícia Civil, em Santarém, oeste do Pará, no dia 3 de julho de 2017, foi condenado a 22 anos e oito meses de prisão em regime fechado. A sentença foi dada pelo juiz Alexandre Rizzi. A mãe de uma das crianças vítimas do médico e uma camareira que também trabalhava como babá, ambas presas na mesma operação foram condenadas a 14 anos e 2 meses de prisão, cada. As defesas dos acusados podem recorrer.

De acordo com a denúncia, crianças eram abusadas sexualmente pelo médico com ajuda das duas mulheres. As vítimas foram duas crianças, sendo uma de quase três anos e uma bebê de três meses de vida. Uma era molestada pela babá e a outra pela própria mãe.

Alexandre Rizzi informou ao G1 que a elaboração da sentença foi complexa porque envolvia diversos crimes e situações que envolviam o caso. “A gente precisou trabalhar isso com muita paciência para não deixar nenhuma coisa aberta, não que haja perseguição nisso, mas tentamos fazer o melhor possível”, esclareceu.

Segundo informações da justiça, o médico Álvaro Cardoso deverá cumprir sua pena em Belém, para onde foi transferido. Já as mulheres que estão presas em cela do quartel do 3º BPM, deverão cumprir suas penas em Santarém, no Centro de Recuperação Agrícola Silvio Hall de Moura.

Outro lado

Em nota, a defesa do médico acusado de pedofilia informou que ainda não foram informados da sentença para conhecimento do conteúdo. A interposição do recurso de apelação será medida obrigatória a ser adotada pela defesa do médico.

A defesa continua a nota informando que perderam apenas um capítulo da batalha. Tanto mais porque as teses submetidas à apreciação do magistrado são juridicamente fontes sólidas.

A nota é concluída informando "que a expectativa, enfim, é de reverter essa drástica decisão perante o tribunal de justiça do Pará, através da apelação".

Operação ‘Anjo da Guarda’

O médico, Odete Friss (paraguaia) e Darliane Silva dos Santos foram presos no dia 3 de julho após a Operação “Anjo da Guarda” ser deflagrada no município. Com eles, a polícia encontrou materiais que comprovam os crimes de pedofilia e estupro de vulnerável. As vítimas foram duas crianças, sendo uma de quase três anos e uma bebê de três meses de vida. Elas eram molestadas por uma babá e a outra pela própria mãe.

Materiais como netbook, tablet, celular dentre outros eletrônicos que armazenam mídias, foram apreendidos na casa do médico. De acordo com a polícia, as investigações há um mês da prisão, logo que a polícia recebeu a informação de que o médico estava aliciando crianças do sexo feminino.

Transferências para o 3ºBPM

O médico e as duas mulheres foram transferidos para duas celas do quartel do 3º Batalhão da Polícia Militar (3º BPM). A transferência se deu em uma audiência de custodia realizada no dia 4 de julho.

Após serem agredidas na Central de Triagem do Centro de Recuperação Agrícola Silvio Hall de Moura e por determinação da justiça para resguardar a integridade física de ambas, elas foram para o prédio da PM. A transferência do médico que estava na Central de Triagem da penitenciária, também se deu por medida de segurança.

Álvaro Magalhães Cardoso foi transferido para o Centro de Recuperação do Coqueiro, em Belém, após uma determinação da Justiça. A informação foi divulgada pela Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe) no dia 13 de outubro. Segundo o órgão, a transferência ocorreu no dia 11 de outubro.


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G1 Santarém.

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