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segunda-feira, 26 de junho de 2017

PRF é preso após intervir em assalto.


Carlos André, Policial Rodoviário Federal, lotado na Divisão de Combate ao Crime, ex-chefe do Núcleo de Operações Especiais em Pernambuco, presenciou um assalto a mão armada nummirante de uma praça em Santarém do Pará, motivo pelo qual, devido a sua função policial, ainda que em folga, partiu paraintervir, dando voz de prisão ao bandido, o qual fez menção de apontar a arma para ele, sendo alvejado por Carlos André com dois tiros no plexo, vindo a morrer. Carlos André acionou SAMU e PMPA, se apresentando expontaneamente e conduzindo todas as testemunhas a delegacia.

O bandido tratava-se do vigia da praça que assaltava 4 pessoas, todas confirmando na delegacia em seguida, além de duas testemunhas que estavam com Carlos André. O dito "vigia" portava um revolver calibre 38 com numeração raspada, o qual após periciado havia sido recentemente utilizado. Após autópsia, identificou-se que o indivíduo abatido havia ingerido álcool.

O problema que Carlos André sequer imaginava era que o vigia fazia parte do comitê de releição da atual prefeita, pois estava com um carro alugado por este comitê. A prefeita, a promotora da cidade, que pediu a temporária de Carlos André porque ele não havia posto no seu depoimento seu endereço residencial, mas sim o PROFISSIONAL (PRF), o que foi acatado pelo juiz de Santarém/PA e que não teve provido o HC impetrado no TJPA pela Desembargadora que AINDA está com o HC para ser julgado.

Agora, após todas as oitivas, após mudança de 2 delegados no caso, após uma única testemunha ter mudado o testemunho dado no dia do fato, a temporária fora convertida em preventiva.

O reflexo disto tudo....policiais de todo o Brasil acompanham a situação e já deixam suas armas em casa para não intervir em situação semelhante, justamente para não passar pelo mesmo calvário pelo qual passa o parceiro Carlos André.

Quem perde com isso? A sociedade, pois se SÓ temos cerca de 600 mil policiais (PMs+PCs+PF+PRF) em todo Brasil para assegurar a vida de cerca de 200 milhões de brasileiros, considerando o revezamento em escala, na verdade temos 150 mil policiais de serviço para 450 mil na folga. Ou seja, o efetivo em FOLGA é 3x maior que o em serviço!

A divulgação do caso necessita atingir a todos da população para ficarem ciente que no Pará inexiste Legítima Defesa de terceiros, pois nem vou entrar no mérito do exercício regular do direito, já que haverá "gênios" que dirão: "Mas ele estava na folga!". Mas o porte da arma não é algo inerente a função? E se deparando um policial, ainda que na folga, não tem ele o DEVER de agir, ainda mais estando portando uma arma de fogo fornecida pela instituição?

E na folga? Deixa-se de ser policial? Se sim, pra quê andar armado e defender o cidadão que diante de uma ameaça teria um anjo da guarda disfarçado de cidadão comum, mas que na verdade era um POLICIAL?

Que Brasil é esse?

Portal do Oeste seu informe online.

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