Eurico Miranda segue presidente do Vasco. O juiz Guilherme Schilling Polo Duarte, do Juizado Especial do Torcedor, concedeu 10 dias - a contar a partir desta sexta-feira - para a diretoria do Vasco se defender do pedido de afastamento do clube. O Ministério Público entrou com nova ação na Justiça e denunciou relação da direção do clube e do presidente Eurico Miranda com torcidas organizadas que promovem a violência nos estádios.
O atual presidente do clube lança oficialmente a candidatura à reeleição nesta noite de quinta-feira, numa casa portuguesa, na Tijuca. Além de Eurico, há outros quatro pré-candidatos: Fernando Horta, licenciado da primeira vice-presidência; Otto de Carvalho, presidente do Conselho Fiscal; Julio Brant; e Alexandre Campello. Horta e Otto e Brant e Campello costuram alianças.
Em sua decisão, o juiz ressaltou que era preciso ouvir o Vasco antes de tomar qualquer decisão preliminar sobre o caso. Por isso, intimou o clube a se manifestar num prazo de 10 dias para que a causa seja devidamente apreciada.
Não obstante às razões invocadas pelo autor, percebe-se, de plano, que o caso vertente não é de exame da medida liminar como tutela de urgência inaudita altera parte. Com efeito, tratando-se de decisão que carrega em seu bojo maior grau de afetação dentro dos quadros associativos da agremiação ré, em respeito aos predicados constitucionais do contraditório e da ampla defesa, in casu, mostra-se necessária a justificação prévia do clube réu antes da formação do juízo de convicção quanto ao pedido liminar. (...) No caso sob exame, somente com a prévia oitiva da parte contrária será possível proferir decisão de caráter liminar - diz parte da decisão.
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