Relatório detalhado sobre o incêndio foi produzido pela Semma e encaminhado para os órgãos de segurança e Ibama.
O incêndio que destruiu mais de mil metros cúbicos de madeiras que estavam armazenadas no pátio do antigo Matadouro Municipal de Óbidos, no oeste do Pará, foi controlado no fim da tarde de segunda-feira (28). A confirmação é da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) do município.
Cerca de 15 servidores municipais da Prefeitura de Óbidos estiveram no local trabalhando com auxílio de carros-pipa, caçambas e tratores. A situação no período da tarde de segunda-feira chegou a se agravar devido ao forte vento que chegou a propagar o fogo que estava parcialmente controlado.
Por conta do agravamento, as ações de combate às chamas foram intensificadas, e consequentemente a situação controlada. “Deixamos uma pessoa monitorando a área durante toda a madrugada, e continuamos fazendo o acompanhamento. Acreditamos que não haverá mais a necessidade de empegar novas frentes de trabalho para combater às chamas”, relatou o secretário de Meio Ambiente, Ednildo Queiroz.
Nesta terça-feira (29) foram iniciados os procedimentos internos para apurar as causas do incêndio. O titular do órgão ambiental foi à delegacia registar o Boletim de Ocorrência (B.O), para que o caso também seja investigado pela Polícia Civil.
Um relatório detalhado sobre o incêndio foi produzido pela Semma e encaminhado ao Ministério Público, Ibama, Semas, Polícia Civil e Polícia Militar.
O incêndio
O incêndio teria sido provocado por duas pessoas não identificadas no início da tarde de domingo (27). Devido à inexistência de uma brigada do Corpo de Bombeiros na cidade, servidores das secretarias de Meio Ambiente, Infraestrutura e Agricultura, foram chamados para realizar o trabalho de combate ao fogo.
Relatos do vigia do antigo matadouro, o fogo iniciou do lado de fora do terreno, onde havia um acúmulo de lixo. Como a vegetação está muito seca, rapidamente as toras que estavam armazenadas na área ao lado, foram atingidas.
Segundo levantamento da Semma, foram consumidas pelo fogo toras de Ipê, Maçaranduba, Fava, Cupiúba e Angelim, totalizando mais de 3 milhões de reais em prejuízos.
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