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quinta-feira, 13 de julho de 2017

Lula fala pela primeira vez após sentença de Moro.


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez seu primeiro pronunciamento público nesta quinta-feira (13), um dia após a sentença do juiz Sergio Moro que o condenou a 9 anos e meio de prisão por corrupção.

Ele começou a falar às 12h02 . Esta reportagem será atualizada após o fim do pronunciamento.

O ex-presidente foi condenado a 9 anos e 6 meses de prisão na Operação Lava Jato pela ocultação da propriedade de uma cobertura triplex em Guarujá, no litoral paulista, que teria sido recebida como propina da empreiteira OAS, em troca de favores na Petrobras.

Estavam no local da coletiva o ex-presidente do PT Rui Falcão, os ex-ministros Jacques Wagner e Miguel Rosseto, os deputados Carlos Zarattini, Jandira Feghalli e José Guimarães, e os advogados de Lula, Roberto Teixeira, Cristiano Zanin e Valesca Teixeira.

Condenação

É a primeira vez na história que um ocupante da Presidência é condenado por um crime comum no Brasil. A sentença foi publicada nesta quarta-feira (12) e permite que o petista recorra em liberdade.

Na sentença, de 218 páginas, o juiz Moro resume as acusações que pesam contra Lula, relata os argumentos da defesa e analisa as provas documentais, periciais e testemunhais.

Condenação de Lula: veja as provas que basearam a sentença de Moro

O magistrado afirma que houve condutas inapropriadas por parte da defesa de Lula que revelam tentativa de intimidação da Justiça e, por isso, até caberia decretar a prisão preventiva do ex-presidente. Porém, decidiu não mandar prendê-lo por "prudência".

Outros processos de Lula

O ex-presidente é réu em outras duas ações da Lava Jato: uma ligada à Operação Janus, que trata de contratos no BNDES, e outra relacionada à Operação Zelotes, que apura venda de medidas provisórias.

Lula também foi denunciado no caso envolvendo o sítio em Atibaia, no interior de São Paulo, no âmbito da Lava Jato

Ele é alvo ainda de dois inquéritos na Lava Jato: um sobre a formação de organização criminosa para fraudar a Petrobras, e outro sobre obstrução das investigações ao tomar posse como ministro de Dilma. Na Zelotes, ele é investigado em inquérito sobre a edição da medida provisória 471, que criou o Refis.

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