Foto ilustrativa
A morte de uma criança de apenas um ano e três meses, vítima de afogamento em uma piscina, no domingo (21), em Santarém, oeste do Pará, trouxe à tona o debate sobre os riscos e cuidados quando o assunto é a presença de crianças em ambientes onde os meios hídricos, sejam piscinas, igarapés, lagos ou rios, são de fácil acesso.
A tragédia com a criança de um ano e três meses aconteceu num momento de distração dos pais, no condomínio onde moram, no bairro Maracanã. Segundo pessoas próximas à família, quando os pais perceberam que a criança havia caído na piscina, ela foi retirada imediatamente e levada a um hospital particular da cidade, onde houve várias tentativas de reanimação, sem êxito.
De acordo com major Junior, do 4º Grupamento de Bombeiros Militar (4º GBM), um adulto, mesmo que não saiba nadar, tem forças para se debater, consegue vir à tona e toma ar. Uma criança que não sabe nadar não tem essa força, ela engole água e vai afundar. “Isso tudo acontece muito rápido. Então, segundos de distração dos adultos que são responsáveis por uma criança podem resultar numa tragédia, como aconteceu no domingo. Não recebemos nenhum chamado de socorro para esse caso. Tivemos conhecimento pelas redes sociais”, disse.
Major Junior ressaltou que em alguns clubes de Santarém, já se tem o hábito de contratar guarda-vidas, mesmo assim, é importante que os adultos responsáveis pelas crianças estejam sempre atentos, observando a criança. E em casa, onde não há guarda-vidas para dar o suporte, os cuidados devem ser redobrados.
“Em condomínios ou residências, de modo algum as crianças devem ser deixadas sem a supervisão de um adulto. O ideal é que construam barreiras, como alambrados, por exemplo, para evitar incidentes. Brinquedos nas piscinas acabam sendo um atrativo para os pequenos. Com criança, todo o cuidado é pouco”, alertou o major.
Fonte: G1 Santarém.
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