Em 2017, o Pará empregou sete mil jovens aprendizes. Mas, pelo cálculo do Ministério do Trabalho, as empresas paraenses deveriam ter contratado mais que o dobro.
Mais de dez mil jovens aprendizes deixaram de ser contratados em 2017 no Pará. Os motivos foram a falta de interesse ou de informação dos empresários, mas também a falta de fiscalização das empresas. Para muitos, o programa é a oportunidade de ter o primeiro emprego.
A empresa mantém 150 jovens aprendizes. O programa é voltado para quem tem entre 14 e 24 anos e não exige experiência dos candidatos.
Os jovens do programa estudam e trabalham durante meio expediente. Para muitos deles, o dinheiro que cai na conta ajuda a complementar a renda da família.
Em 2017, o Pará empregou sete mil jovens aprendizes. Mas, pelo cálculo do Ministério do Trabalho, as empresas paraenses deveriam ter contratado mais que o dobro.
“Tem as empresas que não cumprem porque não querem cumprir a legislação e tem as que desconhecem a legislação”, diz a chefe substituta de inspeção do trabalho Deise Mácola.
Ao todo, 5.744 empresas de médio e grande porte são obrigadas a contratar jovens aprendizes. Além disso, 1.300 empresas foram fiscalizadas em 2017. Depois das visitas, 3.200 jovens aprendizes ingressaram no mercado de trabalho.
Para fiscalizar o Pará inteiro há apenas cinco auditores fiscais, que também fiscalizam outros atributos como trabalho infantil. É um número pequeno.
Brenda não para de trabalhar e agradece a oportunidade. Ela tem 18 anos e foi contratada por uma rede de supermercados em Belém para trabalhar no estoque. “Tô trabalhando aqui desde agosto. É o meu primeiro emprego de carteira assinada”, diz a jovem aprendiz Brenda Moura.
As empresas que não cumprem a legislação podem ser multadas.
Portal do Oeste News.
G1 Pará.
Nenhum comentário:
Postar um comentário