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sábado, 20 de janeiro de 2018

Mais de dez mil jovens aprendizes deixaram de ser contratados ano passado no Pará.


Em 2017, o Pará empregou sete mil jovens aprendizes. Mas, pelo cálculo do Ministério do Trabalho, as empresas paraenses deveriam ter contratado mais que o dobro.

Mais de dez mil jovens aprendizes deixaram de ser contratados em 2017 no Pará. Os motivos foram a falta de interesse ou de informação dos empresários, mas também a falta de fiscalização das empresas. Para muitos, o programa é a oportunidade de ter o primeiro emprego.

A empresa mantém 150 jovens aprendizes. O programa é voltado para quem tem entre 14 e 24 anos e não exige experiência dos candidatos.

Os jovens do programa estudam e trabalham durante meio expediente. Para muitos deles, o dinheiro que cai na conta ajuda a complementar a renda da família.

Em 2017, o Pará empregou sete mil jovens aprendizes. Mas, pelo cálculo do Ministério do Trabalho, as empresas paraenses deveriam ter contratado mais que o dobro.

“Tem as empresas que não cumprem porque não querem cumprir a legislação e tem as que desconhecem a legislação”, diz a chefe substituta de inspeção do trabalho Deise Mácola.

Ao todo, 5.744 empresas de médio e grande porte são obrigadas a contratar jovens aprendizes. Além disso, 1.300 empresas foram fiscalizadas em 2017. Depois das visitas, 3.200 jovens aprendizes ingressaram no mercado de trabalho.

Para fiscalizar o Pará inteiro há apenas cinco auditores fiscais, que também fiscalizam outros atributos como trabalho infantil. É um número pequeno.

Brenda não para de trabalhar e agradece a oportunidade. Ela tem 18 anos e foi contratada por uma rede de supermercados em Belém para trabalhar no estoque. “Tô trabalhando aqui desde agosto. É o meu primeiro emprego de carteira assinada”, diz a jovem aprendiz Brenda Moura.

As empresas que não cumprem a legislação podem ser multadas.

Portal do Oeste News.
G1 Pará.

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