Vítima afirma que houve agressão por militares, mas não do GTO. Caso aconteceu na madrugada de sábado (16).
O ambulante que acusou policiais do Grupo Tático Operacional (GTO) de agressão e roubo de R$ 800 em Santarém, oeste do Pará, procurou o G1 na tarde desta terça-feira (19), para informar que houve um equívoco da parte dele ao atribuir a militares do GTO os crimes dos quais diz ter sido vítima.
O ambulante relatou que ao ir à Corregedoria da Polícia Militar - instituição a qual cabe apurar denúncias contra policiais militares, acerca de conduta indevida e abuso de autoridade - na segunda-feira (18) para ser orientado dos procedimentos, foi recebido cordialmente e informado que a ação indevida não foi praticada por militares do GTO.
"Houve agressão sim. Houve roubo sim, mas não por parte de policiais do GTO. Eu me confundi e assumo meu erro. Dentro da polícia há várias distinções, e o equívoco foi realmente ao citar o GTO", explicou a vítima.
O comandante do CPR 1 (Comando de Policiamento Regional 1), coronel Héldson Tomaso, disse que as providências estão sendo encaminhadas, e que os policiais devem entrar na justiça com a queixa por difamação e calúnia em rede social. "Já há testemunhas que viram a abordagem. Tudo vai ser devidamente esclarecido pela Corregedoria, que é o orgão mais competente para isso", ressaltou.
O ambulante que diz ter sido agredido e roubado por militares registrou o Boletim de Ocorrência na noite de sábado (16), mesmo dia do acontecimento. A audiência está marcada para o dia 27 de dezembro.
Portal do Oeste News.
G1 Santarém.
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