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quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Policial Civil desmente mensagem de toque de recolher que circula nas redes sociais.


Desde as primeiras horas da tarde desta terça-feira (12), que um áudio circula pelas redes sociais, principalmente WhatsApp, dando notícia de um suposto “toque de recolher” que seria iniciado por volta das 22h00 em Parauapebas. No áudio, um homem não identificado pede que populares não saiam de suas casas.

A equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar teve acesso ao áudio, confira abaixo na íntegra, através de do texto:

“Olá pessoal, povo de Parauapebas, bom dia, boa tarde boa noite. Depois do assassinato do Cabo Santarém está tendo um toque de recolher em Parauapebas. Parauapebas está passando por uma situação delicada e meio difícil, perdemos um parceiro e recomendamos que todos sem exceção, fiquem em suas casas a partir das 22h00. Não é recomendo que ninguém saia de suas casas até que esse caso seja solucionado”.

Como o áudio viralizou rapidamente, alcançando milhares de pessoas, muitas delas ficaram preocupadas e com isso, a reportagem do Pebinha de Açúcar entrou em contato com o Policial Civil Odorico Almeida, conhecido popularmente como “Rambo”, que perguntado sobre a veracidade das informações, afirmou que se trata de boato. “Sabemos da situação delicada que se encontra Parauapebas no quesito segurança nas últimas 24 horas, porém as polícias Civil e Militar estão nas ruas para defender a população. Esse áudio infelizmente se trata de uma mentira feita por alguma pessoa que aproveitou da situação para querer aparecer através da tragédia da morte do nosso companheiro Cabo Santarém que foi brutalmente assassinado”, relatou o civil.

Toque de recolher

O termo “toque de recolher” se aplica à proibição, decretada por um governo ou autoridade, de que pessoas permaneçam nas ruas após uma determinada hora.

O nome deriva essencialmente da prática europeia de, durante guerras, após determinada hora (geralmente o início da noite), soar uma sirene para que a população deixasse as ruas em caso de bombardeio. Atualmente, o toque pode ou não ser literal, às vezes bastando que carros de patrulha percorram as ruas ordenando que os cidadãos voltem para suas casas e alertando os possíveis infratores.

O termo equivalente em inglês, curfew, é usado por certos albergues (os que não abrem 24 horas por dia) para indicar o horário-limite até a qual o estabelecimento fica aberto para receber hóspedes. Após esse horário, os hóspedes podem ser obrigados a dormir na rua até a reabertura na manhã seguinte.

O toque de recolher também é usado, em algumas cidades, para proibir menores de idade de frequentar casas noturnas e estabelecimentos que vendam tabaco e bebidas alcoólicas.

Nos EUA e na Austrália, alguns aeroportos operam com “toque de recolher operacional”, efetivamente fechando entre determinadas horas da noite, principalmente para respeitar a lei do silêncio em áreas residenciais vizinhas. Alguns exemplos são os de Aeroporto LaGuardia, em Nova York e o Aeroporto Internacional Kingsford Smith, em Sydney.

Portal do Oeste, seu informe online.
Pebinha de açúcar.

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