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terça-feira, 23 de maio de 2017

Sobe para 20 o número de casos confirmados de chikungunya em Santarém.

Segundo a Divisa, casos confirmados aumentaram de 12 para 20 só neste mês. Bairro da Matinha apresenta a maior quantidade de casos no município.


Divisão de Vigilância em Saúde (Divisa) divulgou dados que confirmam seis novos casos de Chikungunya em Santarém, no oeste do Pará. Até o início deste mês apenas 12 casos haviam sido registrados pelo órgão, mas em menos de 30 dias esse número subiu para 20. Segundo a Divisa, 80% das pessoas infectadas que tiveram os casos confirmados, procuraram o órgão para coleta de material que foi enviado para Belém onde passou por análise e confirmação da doença.

A aposentada Francisca Helena ainda sofre com os sintomas da chikungunya. “É muita dor e inchaço e as vezes nem consigo dormir direito. O médico me disse que é uma doença nova que ainda não tem cura e que os remédios são só para controlar. É um sofrimento grande”, revelou.

Segundo o Ministério da Saúde, a doença pode ser transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, causando febre acima de 39 graus, de início repentino e com dores intensas nas articulações. Pode ocorrer também, dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele, mas cerca de 30% dos infectados não chegam a desenvolver sintomas, o que dificulta o diagnóstico.

Em Santarém, seis bairros tiveram casos confirmados da doença além da vila de Alter do Chão:

Casos confirmados:

Matinha - 14 casos
Santana - 1 caso
Aparecida - 1 caso
Maracanã - 1 caso
Nova República - 1 caso
Residencial salvação - 1 caso
Alter do chão - 1 caso.

A área de maior incidência é o bairro da Matinha, que fica às margens da Br-163. Para Edna Gadelha, do setor de vigilância epidemiológica da Divisa em Santarém, falta colaboração da população para diminuir os casos da doença no bairro. “Os agentes de endemias estão indo toda semana fazer visitas nas casas e toda vez que eles voltam, trazem registro de novos focos do mosquito. Então a população não está colaborando. Foi feita uma defumação com borrifação na área, uma força tarefa, mas infelizmente, os casos não pararam”, afirmou .

Quem estiver com supeita da doença e quiser fazer o teste, pode procurar o prédio da Divisa, localizado na Avenida Moaçara, bairro Floresta, para fazer a coleta de sangue que será enviado para exames em Belém. O resultado demora em média 15 dias para ser liberado.

Fonte: G1 Santarém.

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