Uma tentativa de homicídio teve um final surpreendente no município de Marabá, sudeste paraense: um homem que foi dado como morto, após ser vítima de um bando que usou uma mulher como isca para assaltar a casa dele e o enforcar, reapareceu após três dias e reconheceu os criminosos na delegacia.
A situação inusitada envolveu o comerciante Antônio Fernandes da Silva, de 56 anos. Segundo informações do portal Correio de Carajás, o bando “usou” uma mulher de 28 anos, por quem ele era apaixonado, para embosca-lo.
Quanto estava com a mulher, no último sábado (31), os assaltantes invadiram a casa do comerciante, o dominaram e o enforcaram. Por fim, achando que a vítima estava morta, o jogaram em uma área de matagal.
Familiares do comerciante procuraram a Polícia Civil e denunciaram o desaparecimento do comerciante. Eles contaram que desconfiavam da mulher identificada como Valdirene Alves Ferreira, de 28 anos, com quem o comerciante teria um envolvimento amoroso.
De acordo com os familiares, Valdirene namoraria também um adolescente. A partir das informações, os policiais militares abordaram Valdirene e o companheiro dela. Ao ser questionado sobre o sumiço de Antônio, o adolescente confessou a trama para roubar o comerciante.
O adolescente contou que Valdirene marcou um encontro na própria casa da vítima e levou dois comparsas (um adulto e um adolescente). A Polícia Militar sai em busca dos outros envolvidos e os conduziu para a 21ª Seccional Urbana, com apoio do Grupo Tático Operacional (GTO).
Aparição de comerciante foi “surpresa” para criminosos.
Mesmo depois de presos, na tarde desta segunda-feira (2), os acusados negavam o crime. Só que eles não esperavam que a vítima - que deveria estar morta - aparecesse na delegacia, na noite de ontem.
Por volta das 21h30, Antônio foi para a 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil, acompanhado de um dos filhos, para prestar depoimento sobre o caso e fazer o reconhecimento dos quatro acusados.
Por telefone, um filho da vítima, que pediu para não ser identificado, contou que seu pai se fingiu de morto e, depois de abandonado pelos criminosos, caminhou desnorteado pela mata, até chegar à Vila Espírito Santo, ainda em Marabá.
O comerciante conseguiu ajuda e foi até a casa de uma filha dele, na Folha 22 (Nova Marabá), e só então foi à delegacia. O informante disse também que Antônio reconheceu os quatro acusados como as pessoas que atentaram contra a vida dele.
Port@l do Oeste News.
(Com informações do portal Correio de Carajás)
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